terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Ter genro!

Deus! Que coisa mais triste perceber que sua filha já não tem mais as mãos, o rosto, o jeito de bebê. De repetente chego em casa deparo com um cidadão, que nem sei de onde veio, o que faz, o que pretende, sendo o centro de todas as atenções dela. Passa semana, passa mes e lá está ele. Lá está ela, mal humorada com todos nós, mas o telefone toca, ela atende e é amor, pra cá, amor pra lá. Será que isso é normal? Não é um simples ciúme, aquela animosidade natural Sogro-Genro, como a antiga e eterna rivalidade entre Gato e Rato, Gato e Cachorro. É uma sensaçao de perda. No momento em que a filha começa a descobrir o quer fazer em termos de profissão, começando os estudos, preparando para o vestibular, vem a  pessoa e rouba-lhe o tempo, rouba-lhe o sonho e coloca outros no lugar. Por outro lado, penso nos pais, sogros do outro lado. O que devem achar respeito também.
Só sei que não é bom. Não é fácil, mas eu tenho que acreditar que tudo é para o crescimento da filha e do meu também...tento assimilar isso o mais rápido possível, pois eu tenho mais uma que ainda tem a pele de bebê, mãos de bebê, sorriso de bebê e ainda vê em meu pescoço o dorso mais confortável de um cavalo para levá-la da garagem para dentro de casa.


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