terça-feira, 27 de setembro de 2016

O funk que estimula estupro de meninas - http://epoca.globo.com/…/o-funk-que-estimula-estupro-de-men…Por Ruth de Aquino

O funk que estimula estupro de meninas
Quem vai reprimir bailes e músicas que incitam o "bonde" e o "trem-bala" a
usar e abusar do corpo das jovens?
Artigos interessantes na Revista Época, escritos por Ruth de Aquino.
RUTH DE AQUINO
31/05/2016 - 12h09 - Atualizado 31/05/2016 12h36
Nesses dias sombrios, em que se discute "a cultura do estupro", lembro um texto que escrevi para ÉPOCA em 2009: "O bonde do funk agora é cultura". Eu perguntava, então: "Quem vai reprimir, no Rio, os bailes que fazem apologia do tráfico e da pedofilia?". Ah, eu só poderia ser da "elite branca racista do asfalto e contra o som de raiz negra". Não? Aí vai o texto na íntegra. De sete anos atrás. Atual como nunca...
"Mas se liga aí novinha, por favor tu não se engane. Abre as pernas e relaxa. Que esse é o Bonde do Inhame. Que esse é o Bonde do Inhame. Esse é o bonde dos cria que enfogueta as novinhas. Esse é o bonde dos cria que enfogueta as novinhas. Vai na treta do Nem que a Kátia tá também eeemmm. Larga o inhame na Silvinha".
Essa letra edificante é exemplo tosco de um funk – o ritmo oficializado como “manifestação cultural” no Rio de Janeiro. Na Assembleia Legislativa, o funk saiu enfim da “tutela da polícia” e passou para o campo da Cultura. Agora, é ilegal a repressão policial aos bailes.
Eu não conhecia o “Bonde do Inhame” até uma semana atrás. No engarrafamento do Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, um motorista sem camisa fazia ecoar o batidão pelas janelas escancaradas. O asfalto tremia. Quem tinha criança no carro despistava para não traduzir “enfoguetar as novinhas” ou “ir na treta do Nem” – chefe do tráfico da Rocinha. A letra fazia apologia do tráfico, das drogas e da pedofilia.
Antes que os amigos do funk, os deputados, os acadêmicos e os jornalistas do funk digam que sou de elite e não gosto de “som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado” (“Som de preto”, de Amilcka e Chocolate), queria dizer que nada tenho contra o funk popular e inocente. Tocado sem encher o ouvido alheio.
Entendidos dizem que o funk nasceu do cruzamento da cultura pop e da música negra americana com o cancioneiro popular nacional. “Existe muito preconceito. Acham que funk é coisa de favelado e estimula violência e consumo de drogas”, diz a antropóloga Adriana Facina.
Minha manicure vive na Rocinha. É mãe de uma menina de 9 anos. Perguntei o que ela acha da lei que torna o funk um movimento cultural.
“Cultura? É obscenidade, isso sim. Aqui em casa meus filhos estão proibidos de escutar ou cantar funk. As letras são pornográficas. Fico impressionada com mãe que deixa a filha ir nos bailes, de shortinho, top, tudo de fora, sainha sem nada por baixo. No fim dos bailes, todo mundo doidão, porque tem droga livre, botam funks pesados. Tem baile de domingo pra segunda até 7 horas, como se ninguém trabalhasse.”
Queria ver os intelectuais do asfalto morando ao lado de uma quadra com o pancadão varando a madrugada. Se a elite tem direito à Lei do Silêncio, por que os pobres têm de ficar surdos?
Para proteger minha amiga, não posso publicar seu nome. Todos têm medo. Mas, não é cultural? Quem desvirtuou o funk foram os chefes dos morros, não a sociedade civil. Eles se apropriaram de um ritmo legítimo. Hoje, muitos favelados associam funk a bandidagem.
Injusto generalizar. Mas quem fala não é elite. É mãe, trabalhadora, sem coragem de apoiar publicamente a repressão aos bailes. Qual seria o resultado de um plebiscito anônimo nas favelas?
Algumas músicas, vendidas em CDs por camelôs ou tocadas nas ruas, me foram enviadas por moradores de favelas. As letras são chulas, baseadas em estribilhos. Aí vai um exemplo: "Ela vira de frente e vem assim,…Vem x…eca, vem x…eca, bem gostosinho. Ela vira de costas, ô, empina pra mim, ô e vem assim. Vem c…inho, vem… (voz de menina) Você quer meu c...? Você quer minha b…?” (repetida ad nauseam). O funk diz sofrer o preconceito que o samba já enfrentou. É sacrilégio comparar o samba com letras de mulher-fruta e créééu.
O lobby da periferia terá de recuperar a imagem do funk nas comunidades. Adianta só condenar no microfone quem incita a crimes? Os líderes do movimento precisam expurgar quem demoniza os bailes. Um dos autores da lei que tira o funk das sombras, o deputado Marcelo Freixo sugere que o ritmo seja “instrumento pedagógico nas escolas”. Propõe “oficinas profissionalizantes de DJs”.
Não faz sentido mesmo vetar um gosto musical. Ou fechar os olhos a um fenômeno que movimenta R$ 10 milhões por mês no Rio e gera milhares de empregos, segundo a Fundação Getulio Vargas. Mas que se instalem banheiros químicos, câmeras e isolamento acústico, que se proíbam os proibidões. Que se controlem horários. E se fiscalize o consumo.
Eu queria que inhame fosse uma raiz. Que os bondes fossem aqueles sobre trilhos. Que as novinhas continuassem a ser meninas. E que Nem não passasse de um advérbio de negação.

Problemas...por Morão Filho - Crepúsculo da Paz

Seis horas...Ave Maria!
Você, certamente, está com um problema! Todos nós sempre temos um problema a nos molestar e a diminuir a alegria que às vezes surge nas pequeninas coisas da vida...
Não é só você, seu parente, seu amigo o seu vizinho que têm um problema, um ou mais problemas!
Todos nós os temos. Como não?
Mas nem todos têm a calma necessária para resolvê-los, na forma mais certa; nem paciência para suportá-los sem revolta.
Pensamos inclusive, quando eles se acumulam, que tudo está contra nós, que somos marcados... E que o próprio mundo não nos quer felizes.
São pensamentos precipitadas. A revolta é inútil em qualquer circunstância.
A terra não está vazia e nem estamos abandonados...
Diante dos mistérios que nos envolvem, nós somos pobres cegos que procuram incansavelmente uma luz para iluminar nossos caminhos.
Por isso, nos momentos de desespero, a renuncia deve ser o nosso melhor bem...
Sim, a renúncia diviniza as almas, purifica os corações e torna a criatura mais humana.
Mas que a renuncia não traga desespero, nem à flor dos lábios porque ai deixa de ser renuncia e passa a ser revolta.
Os problemas passam como passa tudo na vida, que é fugaz e passageira também...
Portanto, por que pensar em viver intensamente o momento atual?
Por que pensar em colher, aspirar todos os perfumes da vida, se ela também passa?
E não nos esqueçamos de que no encalço de cada alegria fugitiva vem sempre um problema.
Para não se perder a coragem de viver, é necessário que se enfrente as  adversidades, os problemas, como causa natural da vida, eu é tão passageira, como o esplendor da rosa.
A Renúncia é portanto, o melhor bem. Ela evita decepções!
Renunciar, pois, ao que nos parece ser a grande ventura da terra, é dificílimo,  mas muito importante, pois aquilo que nos parece ser a suprema felicidade terrena, muitas vezes não passa de uma amarga mentira, uma dolorosa ilusão.
A verdade é que não estamos abandonados ao nosso indecifrável destino.
Alguma coisa  a mais, teremos. Sim, não somos apenas uma cabeça que pensa, um coração que bate, um corpo que se movimenta.
O que somos, então?
Eu não sei...você não sabe...Um mistério insondável! Um insondável mistério que será decifrado um dia...como todos os problemas que nos atormentam...
Portanto, num problema, não se desespere procurando uma solução imediata. Pense apenas que o futuro virá  melhor...e que a vida é e será sempre uma constante renuncia.
Os mistérios da vida, do futuro, do Universo continuam insondáveis...
Quem somos nós para decifrá-los!


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Até onde vai a frieza de nosso povo.

Após o triste acontecimento com o ator global Domingues Montagner, fiquei abismado com tanta falta de bom senso dos palhaços de plantão que não respeitam os momentos de dor dos familiares, amigos e fãs. Foram piadas diversas a respeito. Como alguém pode fazer piada com um acontecimento tao triste?  Isso tem sido  constante nas redes sociais. Fazem piadas com tudo. Não devia ser assim.
O mesmo absurdo eu vejo quando acontece um acidente grave numa rodovia, por exemplo, hoje com a facilidade das câmeras dos celulares, e acesso à internet, costumam filmar pessoas se debatendo entre ferragens, no asfalto frio, molhado, até mesmo antes da chegada do socorro. Que mundo frio estamos vivendo. Meu Deus tenha pena desse povo! A pessoas não se coloca no lugar daquele que está ali morrendo, no lugar daquele parente que vai receber ou já recebeu a notícia. O irmão não vale nada mais. É como se fosse um objeto. Deviam criar uma lei que proibissem pessoas ficarem registrando imagens nesses momentos. E nem adianta falar que deveria ser autorizado somente aquele que estiver ali trabalhando com isso, pois, até um perito outro dia postou as fotos de um falecido que ele examinava...onde vamos parar?

MINHA GIOVANA NO FEMUSA ENTREGANDO O VIOLÃO AO ARTISTA SORTEADO

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MINHA GIOVANA

MINHA DAMIRES E MINHA GIOVANA

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PRESENTES DE DEUS

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BRINQUEDO DE CRIANÇA!

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MINHA GIOVANA
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