Daí apareceram os comentários, maldosos até. Mas quem está de fora não sabe o que é perder sono pensando se vai haver músicas, se vai chover, se vai ter verba para a premiação, se vai ter público para assistir, enfim, qual será o resultado. As pessoas não têm noção de que até atritos entre os membros da comissão idealizadora acontece.
Neste segundo evento não participei inscrevendo músicas. Quis sentir esse gostinho de estar nos bastidores. Realizamos noite de caldos; corremos atrás de patrocínio; fomos à Prefeitura pedir apoio; corremos para arrumar os jurados para a pré-seleção e a seleção nos dias das apresentações. Tivemos 36 músicas inscritas...mas pessoas do nosso meio. Do nosso círculo de amizade e caminhadas da Igreja, não apareceram. Compositores de alto nível. Ao questioná-los, a resposta é única e dolorida: "Marmelada!" Sem argumentos, apenas pedimos ao Divino Espírito Santo que nos dê a sabedoria e fortaleza para entendermos, aceitarmos e continuarmos pensando no próximo evento.
A verdade é que nós seres humanos não conseguimos aceitar as derrotas nem transformá-las e algo para nosso crescimento. Quem dera que cada participante primeiro colocado ou último nos festivais trouxesse mais um para o próximo ano. Quem dera se todos acreditassem que o objetivo maior é a evangelização. Quem dera se a vaidade nao falasse mais alto. Isso! Vaidade: essa é a resposta para a pergunta que faço: Por que desistir de participar de um festival por não ter sido classificado no ano anterior?
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