sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Acabou mais um ano. Momento de falar de saudade


Estranho, mas chega o final do ano, logo somos tomados uma uma nostalgia, uma saudade de tudo que já vivemos. Acho que esse período do Natal às comemorações do ano novo, por ser tão esperada e  unanimidade em tordo dessas comemorações, nos remetem sempre ao passado, para quando começamos a nos entender as coisas do mundo, as coisas ao nosso redor. 
Não sei se começo a falar de agora para o passado distante ou desse passado para o presente, melhor viajar de lá pra cá.
Hoje vi uma mensagem falando dos primos, como nossos primeiros amigos, e não é que é desse jeito mesmo? Que saudade desses primos e das primas,  tempo em o mundo para nós era só aquele, e como era grande.
Saudade das pessoas que passaram por mim em toda minha existência. Saudade, do primeiro dia do banco de escola ao último dia. Nunca esqueço da primeira Professora, Marli do Carmo Portes, da Dona Terezinha Alves Santana, que reencontrei por ser esposa de um irmão de farda; da Dona Geisa Maria Guimarães; Dona Magda Silva...e todas as outras e outros professores do ensino fundamental, Médio e Superior. Como esquecer dos instrutores todos e chefes de cursos do Curso de Formação de Oficiais. Para todos esses momentos, não tem como não lembrar também dos colegas em todas as caminhadas. A gente para para lembrar e parece que vem tudo em um pacote, para que possamos enviar juntos para Deus em oração. 
 Saudade imensa dos primeiros patrões, os primeiros chefes de seções, no meu caso, Militar, dos meus comandantes, para os quais também rogo a Deus e por suas famílias. Coronel Hélio que já se foi, tivemos nossas diferenças, mas nunca deixei de respeitá-lo, nem ele a mim. Amigos que já se foram também, entre eles o Henrique de Campolide,  Capitão Janderson, Nélio que jogava futebol comigo, do meu amigo e irmão Valquir, gêmeo comigo(...). Saudades demais de meus avós, até pouco tempo eu tinha orgulho em dizer "tenho os quatro avós e uma bisavó...como até outro dia tinha meu pai e por mais que sabemos que podemos perder esses entes carentes, quando eles se vão é que cai a ficha e percebemos que não são eternos...e a saudade é maior e mais doída quando vamos o mais distante possível no tempo, pois nessa época, ainda não havíamos perdido ninguém e o tempo ainda era pequeno para qualquer saudade. 
Saudade de tudo e e todos. Saudade dos companheiros com os quais íamos buscar  "gentilmente doados pelos proprietários" uvas, goiabas, laranjas e mexericas candongueiras. Saudade tamanha desse período pós natal, em que se nosso presente não fora o que imaginávamos pelas condições financeiras de nossos pais, era maravilhoso poder andar na bicicleta dos vizinhos ou jogar com a bola de couro colorida deles, pois a nossa de plástico já havia furado na cerca de bambu de nossa casa. Saudade da música "Este ano quero paz no meu coração" que embalava nossos sonhos para o ano seguinte. 
Saudade da apresentação no Exército aos 18 anos, primeira vez que dormi fora de casa...como chorei, mas aguentei os 365 dias porque encontrei mais de 600 amigos, muitos eu sei os nomes até hoje.
E nos movimentos da Igreja, Emaus, ECC, MFC, SSVP, padres e amigos envolvidos, também os coloco nas minhas orações e também sinto muita saudade. Saudade de todos os projetos que participei onde em todos fiz vários amigos. Saudade das minhas filhas dando os primeiros passos e me chamando de pai. 
Saudade da Escola Gabriela Andrada onde também tive vários amigos e professoras e professores maravilhosos, depois na Escola Sete Setembro, através do Celso Vargas eu coloco todos nas minhas orações também. Saudade dos amigos que me ensinaram tocar violão, ainda não aprendi, mas valeu. Peres, Zezé Moreira, E Carlinhos. 
Saudade dos amigos que fiz nas cidades, onde, já casado, nos receberam, Lazinho e Aline, Djalma e Simone, Esso, Gláucia, China e Luciana, Senhor Dito e família e todos, cujos nomes não caberiam em 100 página. 
Eu quero pedir a Deus, para cuidar de todos que falei e dos que não lembrei de citar nem de forma geral, pois Ele sabe que foram todos importantes pois foi Ele quem escreveu minha história e quem sabe, daqui a 20, 30 anos esteja eu, lembrando com saudade de tudo de bom a partir desta data. Só Deus sabe até quando vai minha missão aqui na terra. Aos trancos e barrancos, com minhas imperfeições, quero dizer sempre, "eis-me aqui" Senhor. 

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