segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Enfim, asfalto na minha rua. Sem participação do Prefeito e Vereadores

                                            Sou morador de Barbacena, Há 7 anos vim de Conselheiro Lafaiete, MG, por causa do trabalho. Muito tempo morando fora da minha cidade, mas com a certeza e desejo de voltar um dia, comprei um lote num loteamento novo(acostumou-se chamar loteamento novo, porém já tem 30 anos). Construi minha nesse local. Sem nenhuma infra-estrutura. Nenhuma melhoria. Moradores mais antigos, diziam que há mais de 20 anos o bairro era pauta de palanque e ponto de visitas de quatro em quatro anos pelos candidatos a prefeitos ou vereadores. Numa rua perpendicular um cidadão do bairro vizinho foi eleito por nós, por, antes de se candidatar conseguido calça-la, ou melhor conseguiu convencer todos os moradores a comprar o material pois ele usaria de sua influencia com o prefeito ou outro político para esse fim. E conseguiu, com a promessa de, se eleito fosse, a outra rua seria sua prioridade. Já se passaram oito anos e ele nunca mais voltou à Rua. Depois dele foi o prefeito atual quando era candidato, seu irnmão que já foi prefeito e saiu, uma vereadora que convenceu-nos a fazer como na outra rua, ou seja uma parceria. Ela se tornou secretária e não mais voltou. Nem para se justificar. Com certeza eles voltarão a nos procurar.
                                       Cansado dessas visitas e promessas vãs, reunimo-nos no final da semana passada, chamamos uma empresa e a espera de 30 anos durou apenas 3 dias. Registro aqui o alto nível de profissionalismo dos membros da ER Tratores, de Barbacena. Coisa que a prefeitura levaria seis meses para fazer, pois conhecemos como funciona, a empresa preciso de tres dias.
                                        Sabemos que a função de um vereador, de um prefeito vai muito além de asfaltar uma rua, mas ninguém é obrigado a prometer. Muito menos prometer em troca de algo tão importante que é nosso voto. Se somos importantes de quatro em quatro anos porque não cuidam?
                                          Agora está asfaltada e nós estamos esperando a resposta da Prefeitura com a autorização para que fizéssemos essa melhoria. Nem isso se preocuparam em responder. Torcendo para que digam não para que possamos tornar pública situação. De qualquer forma, foi maravilhoso acordar no domingo as 07:00 da manhã vendo meninos jogando bola na rua agora asfaltada. Olhem o ponto que chegamos. Vibramos por ter asfalto para os meninos jogarem bola, porque falta uma quadra, um campo. Falta tudo que já foi prometido em (..) 1988, 1992, 1996, 2006, 2010, 2014!
                                             Pra ser justo, tivemos a promessa de um vereador, com uma contribuição em dinheiro, como se morador da rua fosse. Esse, mora em um distrito longe de nossa rua. No outro extremo da cidade. Seu nome Tererê, com quem firmamos compromisso de votar caso seja candidato no próximo pleito eleitoral.
                                           Aguardamos ansiosos os próximos candidatos.



domingo, 17 de agosto de 2014

Com quem você está falando?

     Sempre ouvi casos de pessoas contando sobre terem presenciado ou vivido situações em que em dado momento alguém fez a famosa e abominável frase " Sabe com quem você está falando?" Geralmente isso acontece envolvendo políticos, filhos de políticos, filhos de pessoas influentes em determinada região por algum cargo e posse. E neste final de semana passei por esse constrangimento e acabei sentindo foi pena da pessoa, cujo nome não vou citar. Mas preciso falar o que houve.
     Vinha eu dirigindo, no entardecer de minha bela cidade de Barbacena, sábado. Trânsito tranquilo na área central, uma vez que o expediente comercial  encerrou-se ao meio dia. Porém, no bairro pelo qual sou obrigado a passar antes de chegar ao meu, há uma padaria com boa frequencia, principalmente nesse horário citado, clientes buscando o pão fresco. Como o comércio fica numa esquina alguns motoristas param seus veículos atrapalhando a fluidez do trafego por ali. Como sempre passo no local, oriento as pessoas irem mais para frente ou irem para a rua adjacente. 
    Ontem, eu tive o dissabor de deparar-me com uma senhora, com 70 anos de idade, que ao ser orientada a tirar seu veículo do local, uma vez que estando ali estava provocando o congestionamento no trânsito, a senhora me fez a clássica pergunta: "Sabe com quem você está falando?" Eu ignorei e ela perguntou de novo e eu insisti que ela deveria tirar o veículo dali. Descontente e sem entender, ela perguntou com ironia se eu era o Presidente, em seguida dizendo que eu não era homem para fazê-la tirar o veículo dali.  Somente quando ela viu que eu não estava com paciência, embora educado, liguei para a Polícia Militar, da qual sou integrante da ativa, saiu com carro. 
       Antes de tirar o carro ela fez questão de se apresentar, em tom de ameça, dizendo " EU SOU A DOUTORA FULANA DE TAL, ADVOGADA DESTA CIDADE.  Competente para autuá-la pela infração de trânsito, diante de minha filha chorando vendo aquela cena, eu fiquei com pena da senhora, e apenas pedi a Deus por ela. Coitada. Como advogada deveria saber que as leis são para ser cumpridas. Mas estamos no Brasil, onde muito pensam que podem tudo, principalmente se ostentam algum título, gozam de alguma influência. Eu, agi como profissional e cidadão. E adoraria que ela reclamasse formalmente de minha atuação, para poder falar  para ela do meu respeito embora ela não tenha tido. Com 70 anos, educação, é o mínimo que esperamos dessa pessoa.


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Os abutres e a carniça (POR RUTH DE AQUINO)


Bethlem e Moura podem ser apenas filhotes nesse imenso zoológico brasileiro de aves de rapina

Mesmo quem não sabe o significado de “fundo abutre” é capaz de deduzir o espírito da coisa. Abutres se alimentam de carniça. Se a Argentina de Cristina Kirchner tivesse uma economia vistosa e saudável, não haveria títulos podres atraindo esse bando de aves de rapina. É simples assim a natureza. Onde não há mau cheiro, não chegam abutres. E eles não costumam ser bonzinhos.

A fórmula kirchnerista – mistura de populismo e corrupção, nacionalismo e ineficiência, arrogância e censura – deixou nossos hermanos vulneráveis. Nem Messi nem messias salvam a Argentina enquanto essa senhora excessivamente maquiada e seus seguidores estiverem no poder. A destruição da economia argentina começou em casa.

Os abutres não têm pátria nem mátria. Estão por todo lugar. São aves grandes e pesadas, primas dos urubus. Têm cauda pequena, normalmente são desprovidos de penas na cabeça, vivem até 30 anos em cativeiro. Sobrevivem graças a restos de animais mortos. No dicionário informal, adaptado a nosso cotidiano, abutre já é usado também, como metáfora, para definir o “político voraz, que nunca se contenta com os ganhos”.

Essa última espécie tornou-se tão comum no Brasil que acabou por contaminar o ambiente que respiramos ou nossos sonhos de um país melhor, mais ético e menos canalha. Quando um político responsável por “choque de ordem”, como o deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), é denunciado pela ex-mulher por toda sorte de falcatrua com o dinheiro público, o eleitor se sente tratado como carniça, bicado de todo lado.

Desistir da reeleição “para cuidar da família e de sua defesa” é suficiente para Bethlem? Não achamos suficiente. Só um político predatório tenta resistir no cargo depois de tantas evidências. Só um deputado com imensas asas insinua que a ex é louca, depois de o país inteiro escutar sua voz listando as mesadas de uma ONG – graças a gravações reveladas por ÉPOCA na semana passada (leia novas denúncias contra ele aqui). Mesadas recebidas quando era secretário de Desenvolvimento Social.

Os abutres não escolhem partido. O diretório do PT de São Paulo aprovou, na sexta-feira, expulsar do partido o deputado estadual Luiz Moura. Ele é suspeito de lavar dinheiro para uma facção criminosa, o PCC, comandada a partir de presídios paulistas. Moura esteve numa reunião com membros do PCC e representantes de cinco empresas e cooperativas de transporte paulistanas. Ele nega malfeitos.

Sonho com o dia em que a imprensa consiga provas contra todas as aves de rapina alimentadas pelo setor de transporte do Brasil – em conivência com autoridades estaduais e municipais.

Bethlem e Moura podem ser apenas filhotes, ou aprendizes de políticos abutres, nesse imenso zoológico brasileiro que tira braço, perna e coração de eleitores. A questão não é o que fazem conosco, mas o que fazemos com o que fazem conosco. A citação, do existencialista Jean-Paul Sartre, ajuda a refletir sobre a triste ligação entre os abutres e suas vítimas, sem capacidade ou vontade de reagir.

Quando leio que Garotinho ou José Roberto Arruda lideram as pesquisas para os governos do Rio de Janeiro e de Brasília, penso que o brasileiro parece ter vocação para carniça. Só o masoquismo, a falta de consciência política ou a obtenção de vantagens pessoais explicam a sobrevivência de tantos abutres encastelados no Congresso e nos governos. São clãs e oligarquias que não perdem apoio do eleitorado regional, mesmo denunciados por improbidade.

“Do ponto de vista da consciência cidadã, só tenho a lamentar que ainda perdure o princípio do ‘rouba, mas faz’ ”, disse ao jornal O Globo o cientista político Paulo Kramer, ex-professor da Universidade de Brasília. “A ética não é uma questão decisiva para eleger ou deixar de eleger no Brasil.”

O Brasil tem 14 mil políticos e agentes públicos condenados nos Tribunais de Justiça. Caso sejam candidatos, deveriam ser impedidos de disputar as eleições. São os fichas sujas, apenas os flagrados. No Brasil, mais de 30 partidos disputam uma boquinha nas eleições. É demais. Esse quadro desalentador é a causa do desencanto juvenil com a política. Em quatro anos, de 2010 para cá, caiu 31% o número de eleitores jovens no país.

Falar sobre os políticos abutres não é um convite ao pessimismo, mas à luta contra a alienação e o conformismo. Soubemos pela presidente Dilma Rousseff que ser pessimista é “inadmissível” num país que, apesar de ser “a sétima economia do mundo”, tem indicadores sociais e humanos de país subdesenvolvido, bem atrás dos hermanos argentinos. Sejamos otimistas, mas não resignados. Não nascemos para carniça.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

LEIS DE MENTIRA OU PARA SEREM CUMPRIDA PELA MINORIA

                      O Brasil é um país, talvez com o maior número de leis. Lei que regula isso, que regula aquilo. Que proíbe isso, proíbe aquilo. Uma dessas inúmeras leis é a que regula os procedimentos antes e durante as eleições no País. Acho que as leis devem existir mesmo e devem ser cumprida por todos. Esse é o problema: a grande minoria é que cumpre. É comum ouvir-se a expressão "essa lei não pega". Há muitos interesses que não sabemos, até mesmo antes da concepção de uma norma. No rascunho ja devem aparecer os interessados que acabam influenciando na sua modificação, às vezes na íntegra, deixando só o título e motivação.
                        Em relação à legislação eleitoral, essa é que chega a dar nojo. Por exemplo  a proibição de fornecer qualquer bem material ou outra vantagem para a famosa  compra de votos. Irrita também a proibição de comícios em há certa distâncias dos edifícios públicos. Certa vez houve um comício de um candidato à reeleição para governador e o próprio candidato falou em frente à Câmara Municipal. Houve Boletim de Ocorrência referente ao fato. Perguntem se o partido se preocupou com isso. Lógico que não. O prejuízo é irrisório diante da vantagem de se realizar o evento no melhor local da cidade. No centro. Um amigo meu disse que certo candidato a Prefeito, pior que distribuir cestas básicas nas vésperas das eleições, andava a noite inteira com um caminhão cheio de cestas básicas pelos bairros. Ele escolhia os bairros onde eram redutos dos adversários; fazia chegar ao conhecimento do povo carente que distribuiria as cestas naqueles bairros em determinados horários; ao mesmo tempo fazia chegar ao conhecimento dos adversários ( que também faziam isso) e esses mandavam seus "puxa-sacos" fotografarem, filmarem, prejudicarem a "pseudo" entrega de cestas básicas. Com essa presença "inesperada" e "indesejada" basta descer alguém do caminhão e espalhar o argumento de que não poderiam entregar o material porque o adversário descobriu e poderiam incriminar o candidato, que só queria ajudar o povo. E assim angariavam a simpatia dos possíveis eleitores do adversário, no mínimo garantiam a antipatia deles pelo candidato que, possivelmente, teria mais votos ali...isso é Brasil. Isso é a vergonha do nosso País. Isso é o mínimo de uma dezena de milhares de falcatruas que nosso mente é incapaz de imaginar e que acontecem. Portanto, leis que existem para todos, mas só nós pobres mortais, pobres cidadãos comuns cumprimos...e não cumpramos não pra vermos o que acontece...



                           
                      

MINHA GIOVANA NO FEMUSA ENTREGANDO O VIOLÃO AO ARTISTA SORTEADO

MINHA GIOVANA NO FEMUSA ENTREGANDO O VIOLÃO AO ARTISTA SORTEADO
MINHA GIOVANA

MINHA DAMIRES E MINHA GIOVANA

MINHA DAMIRES E MINHA GIOVANA
PRESENTES DE DEUS

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BRINQUEDO DE CRIANÇA!

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MINHA GIOVANA
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