sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Acabou mais um ano. Momento de falar de saudade


Estranho, mas chega o final do ano, logo somos tomados uma uma nostalgia, uma saudade de tudo que já vivemos. Acho que esse período do Natal às comemorações do ano novo, por ser tão esperada e  unanimidade em tordo dessas comemorações, nos remetem sempre ao passado, para quando começamos a nos entender as coisas do mundo, as coisas ao nosso redor. 
Não sei se começo a falar de agora para o passado distante ou desse passado para o presente, melhor viajar de lá pra cá.
Hoje vi uma mensagem falando dos primos, como nossos primeiros amigos, e não é que é desse jeito mesmo? Que saudade desses primos e das primas,  tempo em o mundo para nós era só aquele, e como era grande.
Saudade das pessoas que passaram por mim em toda minha existência. Saudade, do primeiro dia do banco de escola ao último dia. Nunca esqueço da primeira Professora, Marli do Carmo Portes, da Dona Terezinha Alves Santana, que reencontrei por ser esposa de um irmão de farda; da Dona Geisa Maria Guimarães; Dona Magda Silva...e todas as outras e outros professores do ensino fundamental, Médio e Superior. Como esquecer dos instrutores todos e chefes de cursos do Curso de Formação de Oficiais. Para todos esses momentos, não tem como não lembrar também dos colegas em todas as caminhadas. A gente para para lembrar e parece que vem tudo em um pacote, para que possamos enviar juntos para Deus em oração. 
 Saudade imensa dos primeiros patrões, os primeiros chefes de seções, no meu caso, Militar, dos meus comandantes, para os quais também rogo a Deus e por suas famílias. Coronel Hélio que já se foi, tivemos nossas diferenças, mas nunca deixei de respeitá-lo, nem ele a mim. Amigos que já se foram também, entre eles o Henrique de Campolide,  Capitão Janderson, Nélio que jogava futebol comigo, do meu amigo e irmão Valquir, gêmeo comigo(...). Saudades demais de meus avós, até pouco tempo eu tinha orgulho em dizer "tenho os quatro avós e uma bisavó...como até outro dia tinha meu pai e por mais que sabemos que podemos perder esses entes carentes, quando eles se vão é que cai a ficha e percebemos que não são eternos...e a saudade é maior e mais doída quando vamos o mais distante possível no tempo, pois nessa época, ainda não havíamos perdido ninguém e o tempo ainda era pequeno para qualquer saudade. 
Saudade de tudo e e todos. Saudade dos companheiros com os quais íamos buscar  "gentilmente doados pelos proprietários" uvas, goiabas, laranjas e mexericas candongueiras. Saudade tamanha desse período pós natal, em que se nosso presente não fora o que imaginávamos pelas condições financeiras de nossos pais, era maravilhoso poder andar na bicicleta dos vizinhos ou jogar com a bola de couro colorida deles, pois a nossa de plástico já havia furado na cerca de bambu de nossa casa. Saudade da música "Este ano quero paz no meu coração" que embalava nossos sonhos para o ano seguinte. 
Saudade da apresentação no Exército aos 18 anos, primeira vez que dormi fora de casa...como chorei, mas aguentei os 365 dias porque encontrei mais de 600 amigos, muitos eu sei os nomes até hoje.
E nos movimentos da Igreja, Emaus, ECC, MFC, SSVP, padres e amigos envolvidos, também os coloco nas minhas orações e também sinto muita saudade. Saudade de todos os projetos que participei onde em todos fiz vários amigos. Saudade das minhas filhas dando os primeiros passos e me chamando de pai. 
Saudade da Escola Gabriela Andrada onde também tive vários amigos e professoras e professores maravilhosos, depois na Escola Sete Setembro, através do Celso Vargas eu coloco todos nas minhas orações também. Saudade dos amigos que me ensinaram tocar violão, ainda não aprendi, mas valeu. Peres, Zezé Moreira, E Carlinhos. 
Saudade dos amigos que fiz nas cidades, onde, já casado, nos receberam, Lazinho e Aline, Djalma e Simone, Esso, Gláucia, China e Luciana, Senhor Dito e família e todos, cujos nomes não caberiam em 100 página. 
Eu quero pedir a Deus, para cuidar de todos que falei e dos que não lembrei de citar nem de forma geral, pois Ele sabe que foram todos importantes pois foi Ele quem escreveu minha história e quem sabe, daqui a 20, 30 anos esteja eu, lembrando com saudade de tudo de bom a partir desta data. Só Deus sabe até quando vai minha missão aqui na terra. Aos trancos e barrancos, com minhas imperfeições, quero dizer sempre, "eis-me aqui" Senhor. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Os Políticosl do Brasil só olham seus interesses. Nada de pensar em Brasil...nunca mudam!


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Diabético...que Drama!

Você que está lendo esta mensagem, talvez nem continue, ao perceber que trata-se de Diabetes...que ainda nao é um problema seu e que ainda nao pegou alguem do seu convivio. Estou olhando pro meu umbigo. Como é ruim ser pego se surpresa com o diagnóstico. Mas eu que aprendi a agradecer a Deus por tudo, nao seria diferente agora. Estou mais saudável agora, porque aprendi quais alimentos sao bons e os descartáveis...estou sempre fazendo uma atividade física...
O problema é dar continuidade à boa alimentação, convivendo com uma maioria absoluta que enfrenta problemas piores, mas diabetes nao tem. Nas festas, confraternizações, quem organiza, convida, em nenhum momento se preocupa com essa minoria da qual faço parte...como é ruim comer salgadinhos e nao tomar nada, ou àgua. Às vezes deixamos a dieta de lado e alimentamos o que é oferecido a todos para nao ofendermos ninguém. Depois vem o arrependimento. Agora, nesse periodo do ano, diante de tantos convites para almoços, jantares, cafés, pelos amigos nao dá para não comparecer
. Fui à uma festa de aniversario, no ano passado, um dos buffet mais requisitados de Lafaiete, fui à gerência e, como eu conhecia várias pessoas diabéticas, perguntei se havia, pelo menos,bebida sem açúcar, pois alimento à base de de fibras nesses eventos está longe de aparecer. A gerente pediu a um dos funcionarios, que sairam as 23:00 h para providenciar. Chato não. Dei meu grito...
Então, ao amigo que passa por isso ou provavelmente vai passar, dada a estatística mundial, ajude cobrando da indústria alimentícia, mais produtos destinados a quem faz ingestão controlada de açucar; cobrando dos hoteis, bares e restaurantes maior oferta desses produtos. E aos meus amigos que organizarem algum evento, uma simples roda de violão, "quando a gente gosta, é claro que a gente cuida" então me ajude a cuidar de mim...
Aposto que minha médica, Dra Cristina (Coronel Cristina) a quem agradeço pela amizade e parabenizo pelo alto nivel de excelência na profissão, vai ler e concordar, em partes, comigo. Eu desenvolvi o diabetes ou a diabetes por excesso de preocupação. Ansioso demais em todas as situações. Logo, tentar evitar é necessário, mas se tiver que acontecer, não adianta. O importante é assimilar.
Diabetes tipo 2 caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação. Porém, vem crescendo o número de diagnósticos do tipo 2 em indivíduos mais jovens.
. O número de casos de diabetes tipo 2 (DM2) vem aumentando nas últimas décadas, em decorrência do aumento do sedentarismo e piora dos hábitos alimentares que caracterizam a vida urbana moderna, levando a consequentes excesso de peso e obesidade.
O diagnóstico de diabetes é feito utilizando valores de glicemia de jejum (maior ou igual a 126 mg/dl em duas ocasiões) ou após a ingestão de uma quantidade específica de glicose (colhendo-se a glicemia 2 horas depois com valor maior ou igual a 200 mg/dl).
Em glicemia aleatória colhida em qualquer momento um valor maior ou igual a 200 mg/dl, na presença dos sintomas clássicos também confere o diagnóstico de diabetes.
O desenvolvimento do DM2 ocorre ao longo de anos e pessoas com valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl e/ou entre 140 e 199 mg/dl são diagnosticadas como portadoras de pré-diabetes. Estes valores já não são mais normais, porém não são tão elevados para classificar o indivíduo como diabético.
A mudança na alimentação não deve ser realizada utilizando como base dietas da moda. É necessário reduzir a ingestão calórica, o consumo de carnes gordas e embutidos, aumentar o consumo de fibras, com o aumento de grãos integrais, leguminosas hortaliças e frutas e limitar a ingestão de bebidas e comidas açucaradas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

sábado, 8 de outubro de 2016

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O funk que estimula estupro de meninas - http://epoca.globo.com/…/o-funk-que-estimula-estupro-de-men…Por Ruth de Aquino

O funk que estimula estupro de meninas
Quem vai reprimir bailes e músicas que incitam o "bonde" e o "trem-bala" a
usar e abusar do corpo das jovens?
Artigos interessantes na Revista Época, escritos por Ruth de Aquino.
RUTH DE AQUINO
31/05/2016 - 12h09 - Atualizado 31/05/2016 12h36
Nesses dias sombrios, em que se discute "a cultura do estupro", lembro um texto que escrevi para ÉPOCA em 2009: "O bonde do funk agora é cultura". Eu perguntava, então: "Quem vai reprimir, no Rio, os bailes que fazem apologia do tráfico e da pedofilia?". Ah, eu só poderia ser da "elite branca racista do asfalto e contra o som de raiz negra". Não? Aí vai o texto na íntegra. De sete anos atrás. Atual como nunca...
"Mas se liga aí novinha, por favor tu não se engane. Abre as pernas e relaxa. Que esse é o Bonde do Inhame. Que esse é o Bonde do Inhame. Esse é o bonde dos cria que enfogueta as novinhas. Esse é o bonde dos cria que enfogueta as novinhas. Vai na treta do Nem que a Kátia tá também eeemmm. Larga o inhame na Silvinha".
Essa letra edificante é exemplo tosco de um funk – o ritmo oficializado como “manifestação cultural” no Rio de Janeiro. Na Assembleia Legislativa, o funk saiu enfim da “tutela da polícia” e passou para o campo da Cultura. Agora, é ilegal a repressão policial aos bailes.
Eu não conhecia o “Bonde do Inhame” até uma semana atrás. No engarrafamento do Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, um motorista sem camisa fazia ecoar o batidão pelas janelas escancaradas. O asfalto tremia. Quem tinha criança no carro despistava para não traduzir “enfoguetar as novinhas” ou “ir na treta do Nem” – chefe do tráfico da Rocinha. A letra fazia apologia do tráfico, das drogas e da pedofilia.
Antes que os amigos do funk, os deputados, os acadêmicos e os jornalistas do funk digam que sou de elite e não gosto de “som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado” (“Som de preto”, de Amilcka e Chocolate), queria dizer que nada tenho contra o funk popular e inocente. Tocado sem encher o ouvido alheio.
Entendidos dizem que o funk nasceu do cruzamento da cultura pop e da música negra americana com o cancioneiro popular nacional. “Existe muito preconceito. Acham que funk é coisa de favelado e estimula violência e consumo de drogas”, diz a antropóloga Adriana Facina.
Minha manicure vive na Rocinha. É mãe de uma menina de 9 anos. Perguntei o que ela acha da lei que torna o funk um movimento cultural.
“Cultura? É obscenidade, isso sim. Aqui em casa meus filhos estão proibidos de escutar ou cantar funk. As letras são pornográficas. Fico impressionada com mãe que deixa a filha ir nos bailes, de shortinho, top, tudo de fora, sainha sem nada por baixo. No fim dos bailes, todo mundo doidão, porque tem droga livre, botam funks pesados. Tem baile de domingo pra segunda até 7 horas, como se ninguém trabalhasse.”
Queria ver os intelectuais do asfalto morando ao lado de uma quadra com o pancadão varando a madrugada. Se a elite tem direito à Lei do Silêncio, por que os pobres têm de ficar surdos?
Para proteger minha amiga, não posso publicar seu nome. Todos têm medo. Mas, não é cultural? Quem desvirtuou o funk foram os chefes dos morros, não a sociedade civil. Eles se apropriaram de um ritmo legítimo. Hoje, muitos favelados associam funk a bandidagem.
Injusto generalizar. Mas quem fala não é elite. É mãe, trabalhadora, sem coragem de apoiar publicamente a repressão aos bailes. Qual seria o resultado de um plebiscito anônimo nas favelas?
Algumas músicas, vendidas em CDs por camelôs ou tocadas nas ruas, me foram enviadas por moradores de favelas. As letras são chulas, baseadas em estribilhos. Aí vai um exemplo: "Ela vira de frente e vem assim,…Vem x…eca, vem x…eca, bem gostosinho. Ela vira de costas, ô, empina pra mim, ô e vem assim. Vem c…inho, vem… (voz de menina) Você quer meu c...? Você quer minha b…?” (repetida ad nauseam). O funk diz sofrer o preconceito que o samba já enfrentou. É sacrilégio comparar o samba com letras de mulher-fruta e créééu.
O lobby da periferia terá de recuperar a imagem do funk nas comunidades. Adianta só condenar no microfone quem incita a crimes? Os líderes do movimento precisam expurgar quem demoniza os bailes. Um dos autores da lei que tira o funk das sombras, o deputado Marcelo Freixo sugere que o ritmo seja “instrumento pedagógico nas escolas”. Propõe “oficinas profissionalizantes de DJs”.
Não faz sentido mesmo vetar um gosto musical. Ou fechar os olhos a um fenômeno que movimenta R$ 10 milhões por mês no Rio e gera milhares de empregos, segundo a Fundação Getulio Vargas. Mas que se instalem banheiros químicos, câmeras e isolamento acústico, que se proíbam os proibidões. Que se controlem horários. E se fiscalize o consumo.
Eu queria que inhame fosse uma raiz. Que os bondes fossem aqueles sobre trilhos. Que as novinhas continuassem a ser meninas. E que Nem não passasse de um advérbio de negação.

Problemas...por Morão Filho - Crepúsculo da Paz

Seis horas...Ave Maria!
Você, certamente, está com um problema! Todos nós sempre temos um problema a nos molestar e a diminuir a alegria que às vezes surge nas pequeninas coisas da vida...
Não é só você, seu parente, seu amigo o seu vizinho que têm um problema, um ou mais problemas!
Todos nós os temos. Como não?
Mas nem todos têm a calma necessária para resolvê-los, na forma mais certa; nem paciência para suportá-los sem revolta.
Pensamos inclusive, quando eles se acumulam, que tudo está contra nós, que somos marcados... E que o próprio mundo não nos quer felizes.
São pensamentos precipitadas. A revolta é inútil em qualquer circunstância.
A terra não está vazia e nem estamos abandonados...
Diante dos mistérios que nos envolvem, nós somos pobres cegos que procuram incansavelmente uma luz para iluminar nossos caminhos.
Por isso, nos momentos de desespero, a renuncia deve ser o nosso melhor bem...
Sim, a renúncia diviniza as almas, purifica os corações e torna a criatura mais humana.
Mas que a renuncia não traga desespero, nem à flor dos lábios porque ai deixa de ser renuncia e passa a ser revolta.
Os problemas passam como passa tudo na vida, que é fugaz e passageira também...
Portanto, por que pensar em viver intensamente o momento atual?
Por que pensar em colher, aspirar todos os perfumes da vida, se ela também passa?
E não nos esqueçamos de que no encalço de cada alegria fugitiva vem sempre um problema.
Para não se perder a coragem de viver, é necessário que se enfrente as  adversidades, os problemas, como causa natural da vida, eu é tão passageira, como o esplendor da rosa.
A Renúncia é portanto, o melhor bem. Ela evita decepções!
Renunciar, pois, ao que nos parece ser a grande ventura da terra, é dificílimo,  mas muito importante, pois aquilo que nos parece ser a suprema felicidade terrena, muitas vezes não passa de uma amarga mentira, uma dolorosa ilusão.
A verdade é que não estamos abandonados ao nosso indecifrável destino.
Alguma coisa  a mais, teremos. Sim, não somos apenas uma cabeça que pensa, um coração que bate, um corpo que se movimenta.
O que somos, então?
Eu não sei...você não sabe...Um mistério insondável! Um insondável mistério que será decifrado um dia...como todos os problemas que nos atormentam...
Portanto, num problema, não se desespere procurando uma solução imediata. Pense apenas que o futuro virá  melhor...e que a vida é e será sempre uma constante renuncia.
Os mistérios da vida, do futuro, do Universo continuam insondáveis...
Quem somos nós para decifrá-los!


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Até onde vai a frieza de nosso povo.

Após o triste acontecimento com o ator global Domingues Montagner, fiquei abismado com tanta falta de bom senso dos palhaços de plantão que não respeitam os momentos de dor dos familiares, amigos e fãs. Foram piadas diversas a respeito. Como alguém pode fazer piada com um acontecimento tao triste?  Isso tem sido  constante nas redes sociais. Fazem piadas com tudo. Não devia ser assim.
O mesmo absurdo eu vejo quando acontece um acidente grave numa rodovia, por exemplo, hoje com a facilidade das câmeras dos celulares, e acesso à internet, costumam filmar pessoas se debatendo entre ferragens, no asfalto frio, molhado, até mesmo antes da chegada do socorro. Que mundo frio estamos vivendo. Meu Deus tenha pena desse povo! A pessoas não se coloca no lugar daquele que está ali morrendo, no lugar daquele parente que vai receber ou já recebeu a notícia. O irmão não vale nada mais. É como se fosse um objeto. Deviam criar uma lei que proibissem pessoas ficarem registrando imagens nesses momentos. E nem adianta falar que deveria ser autorizado somente aquele que estiver ali trabalhando com isso, pois, até um perito outro dia postou as fotos de um falecido que ele examinava...onde vamos parar?

sábado, 27 de agosto de 2016

Começou a caça aos pobres - Eleições 2016


  Agora, coincidentemente com o fim do período de frio, podemos dizer os candidatos a prefeitos e vereadores saíram da hibernação. O barulho e movimentação são iguais tanajuras. Como bom ter um objetivo. Ter sonhos, ideais. Esses candidatos todos, quase nos convencem de que querem o bem comum. Sabemos que não. Que o que querem é resolver seus problemas particulares.
  Mas porque sabemos disso e votamos neles?
  Agora é comum vê-los onde nunca passaram. Às vezes sim, pelo menos os que saem do povão. Trabalharam em algum projetos nas suas comunidades, e foram tentados a buscar uma vaguinha na câmara ou prefeitura. Mas a maioria não. Como comem pastel. Será que isso é simbolo de pobreza? Quantas imagens vemos agora de candidatos comendo pastel com seus prováveis eleitores...
  O pior de tudo é que nunca muda. Daqui  dois anos vamos eleger os deputados que vão voltar a esses lugares com os vereadores e prefeitos que não mais passarão por lá até as próximas.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Bodas de Ouro de Vamir e Lurdinha







Aconteceu no Espaço Magalhães, no dia 11 de maio de 2016, sábado, o evento comemorativo das Bodas de Ouro de Vamir e Lurdinha. Entre tantos momentos marcantes, não poderia de deixar de registrar aqui a homenagem feita pela Giovana, que tomada pela emoção, não conseguiu cantar a música ensaiadíssima. Ai surgiu, do nada, a Irmã Damires para socorrê-la. Parecia ensaiado.. Maravilhoso gesto de proteção da irmã mais velha.  Que Deus continue abençoando o casal. 



segunda-feira, 14 de março de 2016

O Filho Pródigo...música linda

Recuperamos uma música linda, talvez uma das mais completas reportando a Parábola do Filho Pródigo. Há mais de 30 anos era cantada pelo grupo de jovens ECEB - Equipe da Comunidade Eclesial de Base.


Familía ECEB - Barbacena - MG -



Maravilhoso o reencontro da ECEB na missa na Igreja de Santa Efigênia ontem.
Passaram-se trinta anos e o grupo parece composto por jovens, os mesmos sonhadores daquela época.
Saudades


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

RASTROS NA AREIA

Sonho que tive esta noite, foi um exemplo de amor. Sonhei que na praia deserta, eu caminhava com nosso Senhor. Ao longo da praia deserta, quis o senhor me mostrar, cenas por mim esquecida, e tudo que fiz nesta vida ele me fez recordar. Cenas das horas felizes, que a mesa era farta na hora da ceia, por onde havia passado, ficaram  dois pares de rastros na areia. Porém me falta de fé, tinha que aparecer, quando passavam as cenas das horas mais tristes de todo o meu ser. Então ao Senhor reclamei, somente meu rastro ficou. Quando eu mais precisava, quando eu sofria e chorava, o senhor me abandonou. Naquele instante sagrado, ele abraçou-me dizendo, assim, usei a coroa de espinhos, morri numa cruz e duvidas de mim. Filho esses rastros são meus. Ouça o que vou lhe dizer: Nas suas horas de angústias, eu carregava você.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

População impede aumento de vereadores!



Parabéns pela matéria. Isso tem que ser divulgado para o Brasil inteiro. Nós somos fortes. Nós podemos tudo. A reunião aconteceu nas vésperas do Carnaval.  Parabéns povo de Oliveira. Exemplo para todos nós.



sábado, 13 de fevereiro de 2016

POR ALEXANDRE GARCIA - FELIZ 2018

http://www.sonoticias.com.br/coluna/feliz-2018



Feliz 2018

Autor: Alexandre Garcia
   
O Fundo Monetário Internacional, de que o Brasil é sócio, prevê que nem em 2017 o Brasil estará recuperado. Para 2018, não arriscou fazer previsões. Como se recuperar, se a causa de nossos males é o governo e a solução que o governo enxerga é aumentar impostos e juros? Pobre de quem assumir a presidência da República em 2018. Será um mártir  indo para o sacrifício. Nem mesmo a nossa maior empresa pública se salvou da debacle. As ações que representam o capital da Petrobras estão valendo cerca de 10% do que já valeram. A empresa foi destruída pela mistura de petróleo com política.
Há poucos dias, fui a uma grande rede nacional de supermercados e não encontrava quem me atendesse para medir  o diâmetro de um ombrelone. Quando finalmente apareceu um funcionário, ele justificou que tinha havido muitas demissões por causa da queda nas vendas. Na indústria é pior ainda. A produção anda pela metade da capacidade instalada e as demissões já vêm de meses. Na agropecuária, nem se aproveitou todo crédito oferecido, com medo de se endividarem. As famílias que gastaram além do que podiam, confiando no crédito, agora estão em dificuldades para pagar as prestações e os juros altíssimos.
E o governo só pensa em aumentar impostos e juros. Mas nem isso ocupa a maior parte do tempo do governo. A preocupação maior é como manter-se no poder. Depois do carnaval, o governo vai perceber que está num círculo vicioso provocado por ele mesmo. A crise econômica e suas consequências sociais vão pressionar os congressistas no processo de impedimento, para tentar abreviar o sofrimento do país. E pobre de quem assumir.
Além disso, virá a pressão externa. O governo escolheu a China como parceiro prioritário. Só que a China vai comprar menos, porque está crescendo menos, “apenas 6,9%”, depois de passar duas décadas com crescimento em torno de 10%. Antes da China, o Brasil teve crescimento médio de 11,2% ao ano, entre 1968 e 1973, quando veio a crise do petróleo. A indústria, agora em crise profunda, crescia em torno de 20% ao ano. Ou seja, nós podemos.  Mas não enquanto estivermos esmagados por uma crise política, causada por incompetência e corrupção, que mina corações e mentes.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Resposta da PM ao Jornalista da Rede Globo




Recentemente o repórter da Rede Globo, no jornal do meio-dia, criticou o apoio da PM e PC com viaturas(carros)  e 2 helicópteros, na tentativa se salvar um policial militar que atingido por bandidos numa ocorrência no Distrito Federal. Obrigado, Comandantes, Chefes da Polícia Civil e Polícia Rodoviária. 




terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016 - LINDO





"(...)Eu sonho ver o pobre e o excluído sentar-se a mesa da fraternidade..."


Sei de tantas pessoas que acessam meu Blog mas ninguém comenta. Será que configurei algo errado.

   O que fiz de errado ao criar meu Blog que tem tantos acessos por dia mas não vejo nenhum comentário. Queria ter retorno, para eu melhorar ou excluir alguma coisa. Mesmo que me critiquem eu queria saber... Algum blogueiro que passar, por acaso, por aqui e ler, por favor me dê uma dica...

ORAÇÃO

Chega um momento em que nós não  sabemos  como chegar até Deus com nossas orações, se fazemos por verso, música, ou por uma simples conversa, com se estivéssemos conversando com alguém do lado. Mas a certeza de que ele nos ouve de todas formas nos conforta. Nos faz perder o frio na barriga diante algum medo. Chegam momentos na vida em que achamos precisar de um milagrezinho, quando na verdade ele nos brinda com grandes milagres no dia a dia. Eu estou pedindo a graça de não perder a capacidade de ajudar os mais necessitados e ao mesmo tempo que eu nunca veja minha família necessitada também. Eu peço a Deus que me dê forças e a todos que vivem essa situação instável do Brasil por conta da má administração de corruptos que pensam só neles. Eu peço a Deus para uma luz no fim túnel apareça para quem está no escuro. Eu peço a Deus para que não pereçam os seus filhos que o amam.  Eu peço a Deus para que o nosso País pare de viver de mentiras. O País do Faz-de-contas. 

MEU CARNEIRO HIDRÁULICO DE PVC. PEGUEI DO GLOBO RURAL - FUNCIONA


Aspirantes 93 - PMMG - Orgulho por fazer parte

MELHOR DOS MELHORES

De vários costumes e  lugares,  cada um com sua esperança,
Com seu medo, sua história,  incerteza  e  alguma   desconfiança.
Alguns pareciam em casa, outros, ali,  vieram a conhecer 
A grande Polícia Mineira. Começava  então, uma família nascer

PB  OU CP NEM PIOR NEM MELHOR.  SÓ DIFERENTE,
SANGUE AZUL QUE NADA,  NOS FOI DITO MAIS DE UMA VEZ
PORÉM DENTRO EM NÓS , O DESEJO ERA FORTE E ARDENTE
MELHOR DOS MELHORES,   ASPIRANTES NOVENTA E TRES

Naquela  longa viagem, alguns, um pouco antes pararam
Mas todos  em nossas lembranças. vivos sempre ficaram 
Lembranças também que não findam dos mestres que tivemos
Esses que passaram por nós,  onde estiverem,  por eles oremos.

“Nem  todos chegariam  ao topo”, isso foi fácil entender,
E como era certo, o grupo sabia:   o PB primeiro chegou.
Vislumbra-se a chegada de outros, de pé aplausos vão ter.
Timoneiros dessa viagem  ao porto seguro,  isso a turma sonhou.

Agora é esperar que o tempo implacável com todos nós,
Não faça com que disperse nenhum desses que  um dia,
Fecharam sua história, para então viverem  uma só
Escritas nas longas pautas, em cada espaço da Academia.
                                                                  (Valmir Ferreira)


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Numero de praias impróprias para o banho aumenta a virose

Confira o Tweet de @RevistaISTOE: https://twitter.com/RevistaISTOE/status/695698554652909569?s=09

Bee Gees- Love So Rigth - Quem consegue não gostar?








Hoje comemoraríamos, 80 anos dele...mas comemoramos cinco meses da ida dele para junto de Deus



Aprendi que melhor do que chorar sua ausência é lembrar com saudade e agradecer por sua presença a meu lado durante 52 anos. Quantas lembranças boas. Que pai maravilhoso. Se eu pudesse ter feito um pedido a Deus, entre muitos, eu pediria para tê-lo por mais quinze minutos vivo para eu poder dizer o quanto lhe sou grato por ter sido meu pai. Como sofreu! Como ralou para nos criar. Como chorou quado perdeu o filho de 12 anos de idade. Nunca tinha visto um homem chorar tanto. Mas foi forte e nunca se esqueceu que tinha mais quatro e esses quatro dependiam se sua força. "Meu querido meu velho meu amigo"  Onde estiver, estaremos na luta até o momento de nos reencontrarmos. Se não acreditar nisso, viver não tem significado. 









Naquela mesa está faltando ele...na minha vida está faltando ele!





Meu querido, meu velho, meu amigo!


MEU VELHO PAI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Você que cuidou de mim até partir


Nunca teve amor, não sentiu calor de alguém...


SÓ UM PM QUE MORREU!


                        Fico indignado com o jornalista da Rede Globo, o qual nem sei o nome, que deu a notícia de um acidente em que um Policial falecera no local. Ele frisa, recriminando a mobilização da Polícia Militar e Civil para atende à ocorrência. Seu jeito de falar entristece qual policial e  seus familiares. 

                          Será que a Rede Globo, uma empresa tão renomada, não monitora as redes sociais para verificar que isso incomoda? Nós somos muitos. Nós levamos a notícia em primeira mão para a emissora. Nós fazemos a proteção dos familiares desse monstro e do próprio enquanto ele do sua cadeira, estúdio com ar condicionado age dessa maneira. É um verdadeiro idiota. Quando o Tim Lopes faleceu houve essa mobilização. Há vários casos. Tomara que você nunca venha a precisar de ser socorrido por um helicóptero da PM, de uma viatura. 






domingo, 7 de fevereiro de 2016

WITHOU YOU - Um terreno, muita água, há patos, há galinhas, há galo, faltam gansos...recomeço...tudo diferente...saudades...saudades..

Eu não posso vencer, eu não posso esperar
Eu nunca vou vencer este jogo
Sem você
Sem você

Eu estou perdido, eu sou inútil
Eu nunca vou ser o mesmo
Sem você
Sem você

Eu não vou correr, eu não vou voar
Eu nunca sobreviverei
Sem você
Sem você

Eu não posso descansar, eu não posso lutar
Tudo que eu preciso é de você e eu
Sem você
Sem você

Oh, oh, oh
Você, você, você
Sem
Você, você, você
Sem você

Não posso apagar, por isso vou assumir a culpa
Mas eu não posso aceitar que estamos afastados
Sem você
Sem você

Eu não posso desistir agora, isso não pode ser o certo
Eu não posso ter mais uma noite sem dormir
Sem você
Sem você

Eu não vou voar, não vou subir
Se você não estiver aqui, estou paralisado
Sem você
Sem você

Eu não posso olhar, sou tão cego
Eu perdi meu coração, eu perdi minha mente
Sem você
Sem você

Oh, oh, oh
Você, você, você
Sem
Você, você, você
Sem você

Eu estou perdido, eu sou inútil
Eu nunca vou ser o mesmo
Sem você
Sem você

Sem você

Nenhum de nós - Astronauta de Mármore ! Saudade do CFO - PMMG


Essa música marcou  minha passagem pelo Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. Que saudade apertando no peito ouvindo agora. Sempre que ouço, bate essa saudade. Curso apertado. Além das matérias relacionadas a Segurança Pública, passávamos um sufoco com as matérias tipicamente militares, atividades físicas intensas, maneabilidade, acampamentos, armamento e tiro. E essa música fez sucesso quando estávamos passando para o segundo ano. Foi uma vitória ter vencido o primeiro. Foi um curso em que, passando por um semestre, era motivo de muita comemoração. Não obstante minha glicose ter ido as alturas e nunca mais ter voltado ao normal sem remédios, foi maravilhoso. Valeu por tudo...valeu pelos amigos; valeu pelo crescimento como pessoa e profissional, valeu pela participação na vida de muitas pessoas.  





A VIAGEM - ROUPA NOVA - SÓ ESTAMOS DE PASSAGEM AQUI


Por que a gente nunca para e pensa nisso? Por que inconscientemente achamos que nunca vamos deixar  as pessoas que amamos não sermos eternos e que elas também podem nos deixar a qualquer instante. Saudade dos meus parente e amigos queridos que se foram. Que graça teria viver se não tivéssemos essas certeza de vamos nos encontrar de novo e dar garalhadas por tudo...Meu pai e meu irmão. Lembrem de nós!






Jovem é assassinado após discussão em final de bloco de carnaval de SP - Me imagino no lugar dos pais...


Eu fico me imaginando no lugar dos pais desses jovens que saem para o carnaval e não voltam mais com vida...meu Deus!




http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2016/02/jovem-e-assassinado-apos-discussao-em-final-de-bloco-de-carnaval-de-sp.html






Confusão começou após desfile do 'Bloco das Vagabundas' ter acabado.
Polícia segue investigando o paradeiro do autor dos disparos.

Do G1 Santos
Kevin Christian Silva Carvalho foi morto em um bloco de Carnaval, em Bertioga (Foto: Arquivo Pessoal)Kevin Christian Silva Carvalho foi morto em um bloco de Carnaval, em Bertioga (Foto: Arquivo Pessoal)
Um jovem de 18 anos foi assassinado após uma discussão no final de um bloco de carnaval de Bertioga, no litoral de São Paulo, na madrugada deste sábado (6).
De acordo com informações do boletim de ocorrência, houve uma briga generalizada ao final do bloco, na avenida Tomé de Souza, no bairro Vila Clais, e a vítima estava envolvida.
No meio da discussão, um homem armado entrou na multidão, sacou uma arma e efetuou dois disparos na direção da vítima, que chegou a ser socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro, mas não resistiu aos ferimentos.
Policiais estiveram no local e questionaram algumas testemunhas. No entanto, nenhuma delas conseguiu apontar um possível suspeito.
O caso foi encaminhado à Delegacia Sede do município e, até o momento, nenhum suspeito de participação no crime foi identificado ou preso.
Caso foi registrado na Delegacia Sede de Bertioga, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Caso foi registrado na Delegacia Sede de Bertioga, SP (Foto: Reprodução/TV Tribuna)

Uma das músicas mais lindas que já ouvi. Vitoriosa


Patrik dimond no Ratinho - Que música boa de se ouvir...parabéns ao Ratinho


ABBA - Tempo que se ligava o rádio e ouvia-se música de qualidade!!!!!!!!!!!!!!





Saudade dos bons tempos. O que aconteceu com os músicos do mundo inteiro? Por que a falta de inspiração para comporem coisa boa. Até nossos filhos de 10, 15 anos concordam que isso era música de verdade...



sábado, 6 de fevereiro de 2016

Homem morre com incêndio provocado por bateria de celular aquecida

http://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/homem-morre-ap%c3%b3s-bateria-de-celular-aquecer-e-provocar-inc%c3%aandio/ar-BBpbnqQ

Mutirão de cirurgia de cataratas deixa pacientes cegos

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/mutir%c3%a3o-de-catarata-deixa-pacientes-cegos-em-s%c3%a3o-bernardo/ar-BBpaEdx

Ministro da saúde desiste de tirar licença de um dia

http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti/post/em-meio-zika-ministro-da-saude-recua-da-intencao-de-tirar-licenca-do-cargo.html

Carnaval em São Paulo

http://g1.globo.com/index.html

Sociedade São Miguel Arcanjo, no Roteiro de Minas Gerais


Sociedade de São Miguel Arcanjo - Quem conhece ama!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Sociedade de São Miguel Arcanjo - Orquestra


Direito de furar filas



Eu estava na Casa Lotérica São Pedro, em Barbacena, MG, para fazer minha aposta simples da Mega Sena; um calor danado; fila de 200 metros - nem tão grande - mas de repente uma das tres moças do caixa saiu para comer alguma coisa, passando a fila do idosos ser atendida pela outra, ficando somente uma para a fila maior, ou seja dos que, teoricamente, não têm direito algum. Já ficou mais lento o processo quando chega uma mulher com um bebê de uns 5 anos no colo, fez mais de cinquenta apostas e saiu com os pacotinhos todos separadinhos; mostrando que estava ali para fazer favor para outras pessoas. Até aí tudo bem, mas ela, a dois metros da Lotérica desceu o menino, que possivelmente a cansou pelo peso, e entrou no seu carro, ali mesmo, onde o marido a esperava tranquilamente no carro.  Pergunto: Isso não é um tipo de desvio, equiparado a corrupção? Será que isso vai mudar um dia no nosso país?
Chegando em casa, vi esse artigo do Rizzatto Nunes é desembargador aposentado do TJ/SP, escritor e professor de Direito do Consumidor.

http://www.migalhas.com.br/ABCdoCDC/92,MI172888,71043-As+filas+de+consumidores+e+os+furafilas+institucionalizados           





As filas de consumidores e os fura-filas institucionalizados

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013



Quando o Papa Bento XVI foi pela primeira vez aos Estados Unidos, a procura por entradas para assistir às missas que ele rezaria em estádios de Nova York e Washington foi muito superior à oferta de assentos. As entradas eram gratuitas e estavam sendo distribuídas pelas dioceses e paróquias católicas. Foi inevitável o surgimento dos cambistas. Ingressos vendidos via internet chegavam a custar duzentos dólares. Os representantes da Igreja Católica protestaram contra a venda dos ingressos, sob o argumento de que não se pode pagar por um sacramento. Esse tipo de conduta desvirtuaria o espírito da oferenda, comprometendo a ordem religiosa. Não se poderia, segundo os críticos, transformar a missa e a própria presença do Papa numa mercadoria ou num serviço como outro qualquer.
Quem já foi a parques de diversão sabe que é básico esperar nas filas dos brinquedos. Em dias de muita demanda, nas atrações mais concorridas, a espera é enorme e cansativa. Mas, nos Estados Unidos, a Universal Studios Hollywood e outros parques passaram a oferecer um fura-fila. Por cerca do dobro do preço regular, eles vendem passes que levam os clientes à frente da fila. Na Universal, a oferta do fura fila tinha o preço de cento e quarenta e nove dólares de forma bem clara: "Pule para a FRENTE em todos os passeios, shows e atrações".
A questão das filas coloca, evidentemente, um problema de ordem ética. A base de sua existência é democrática e mantem o parâmetro moral e jurídico da isonomia. A fila nasceu da convivência social e de sua lógica material impositiva; ela formou-se de forma planejada ou espontânea e vingou, representando concretamente o princípio da igualdade: quem chega antes tem direito de ficar na frente. As filas são bem conhecidas nos pontos de ônibus, nas bilheterias de metrô, nos caixas dos bares nos teatros, nos supermercados, no atendimento do INSS, nos hospitais públicos e também privados, etc.
Todavia, como se sabe, para se obter concretamente a igualdade, é preciso tratar os desiguais com desigualdade, isto é, existem situações legítimas de furar a fila, tais como o caso de idosos, deficientes, pessoas com crianças de colo etc. Nesses casos não só não se está violando o princípio da igualdade como, de fato, quem está na fila não se incomoda de dar sua vez. E mesmo sem ter uma situação pessoal especial, podem acontecer algumas exceções plenamente justificáveis: Numa fila de banheiro, por exemplo, não haveria nenhum problema em alguém poder entrar antes porque que está numa situação desesperadora.
Naturalmente, há filas de vários tipos. Por isso, pergunto: Será que a questão ética que envolve cambistas e ofertas fura-fila varia de acordo com o tipo de produto ou serviço oferecido? Dependendo do que esteja sendo oferecido, é correto violar o tradicional e democrático sistema de filas? O modo de furar a fila, então, pode ser válido em alguns casos e em outros não?
É compreensível que os consumidores e as autoridades não gostem dos cambistas e queiram impedir suas ações. Os cambistas, na verdade, furam a fila antes delas surgirem, pois se antecipam aos consumidores adquirindo os ingressos – com ou sem a anuência dos promotores do evento. Mas, o mercado, aos poucos, como mostra o exemplo dos parques acima narrado, foi criando seus sistemas de fura-fila muito parecidos com o dos cambistas. Lembro-me que quando Titanic, o filme de James Cameron, estreou em São Paulo, no final dos anos noventa, formaram-se nas portas dos cinemas filas imensas. As pessoas esperavam por mais de uma sessão para poder assistir ao filme. Mas, uma operadora de cartões de crédito oferecia a seus clientes o direito de furar a fila, desde que o ingresso fosse dela adquirido (Prática que se tornou regular).
Note-se que, apesar da aparente rejeição geral sobre os modos de furar a fila, isso acontece abertamente à vista de todos em alguns casos, sem que se conheça qualquer reclamação. Por exemplo, em alguns aeroportos pelo mundo afora, existe uma entrada intitulada "green line" que permite que passageiros especiais furem a fila da inspeção de bagagem. E também nesse setor, como se sabe, nos embarques aéreos os portadores de tickets da "classe" executiva e primeira "classe" entram na frente dos demais da "classe" econômica e quem porta cartões especiais das companhias áreas também tem esse direito. Na saída, os da primeira classe e executiva também desembarcam primeiro. E, claro, eles sentam em poltronas confortáveis e espaçosas, comem deliciosas refeições regadas a bons vinhos etc. Vai se objetar que eles pagam muito mais por isso. É verdade. Mas, se é uma questão de preço apenas, retornamos aos cambistas e as pessoas que estão dispostas e podem pagar mais caro que as demais.
Pensemos em mais um exemplo, os planos de saúde: dependendo do plano, o consumidor terá um melhor ou pior atendimento. Não há igualdade de condições. O que há é distinção de preço. E quem não pode pagar, fica com o serviço do Estado, conhecida e infelizmente de pior qualidade. Numa sociedade democrática, as pessoas não deveriam estar na mesma posição de igualdade?
Imaginemos o dia das eleições: Seria possível que alguém pagasse um ingresso para votar na frente dos demais? Daria para se inventar um método que permitisse um fura fila para o voto? Talvez...
Os bancos, cada vez mais, têm salas, gerentes e caixas especiais para clientes especiais, isto é, para aqueles que rendem mais dinheiro. Os clientes fiéis de certos restaurantes, normalmente recebem tratamentos privilegiados, inclusive, conseguindo mesas quando o restaurante está lotado e há fila de espera. É compreensível que o empresário queira privilegiar seus melhores clientes. O chamado sistema de fidelização faz exatamente isso. O que ocorre é que, nos casos de venda de ingressos mais caros apenas para permitir que os abonados furem literalmente a fila, fica transparente a violação ao princípio da igualdade.
Veja-se o rodízio de carros na cidade de São Paulo. Ele apenas vale para aqueles menos endinheirados que só podem possuir um veículo. Para quem pode ter dois, três ou mais veículos, o rodízio nada significa. (A propósito, como diria meu amigo Outrem Ego, "Esse negócio do rodízio parece coisa inventada pelas indústrias de veículos, pois de uma hora para outra milhares de pessoas passaram a adquirir mais de um automóvel, aumentando consideravelmente a frota existente").
Essa questão dos fura-fila ilustra bem uma das estratégias de controle do mercado pelos fornecedores: quando o produto ou o serviço é escasso e a demanda é alta (nos casos de shows, jogos e demais espetáculos) acontecem duas coisas: o preço sobe (ou nasce alto), mas como não há como fazê-lo ir além de um certo patamar (sob pena de aniquilamento de demanda), então surge a segunda: os consumidores são lançados à própria sorte e uns contra os outros. Naturalmente, essa situação gera a formação de filas. Quanto maior a demanda (e a ansiedade, a expectativa, ou o fascínio pelos artistas, por exemplo) mais cedo a fila começa. Não é incomum, que adolescentes acampem dois ou três dias antes de um evento na porta de estádios para poder comprar ingressos de seus ídolos musicais. São filas incríveis, longas, anti-higiênicas etc., mas digamos assim, formam-se por "livre e espontânea vontade (!)". Infelizmente, no Brasil, às vezes, esse tipo de fila se forma com mais de um dia de antecedência para que as pessoas possam ser atendidas por um médico do serviço público de saúde. Há também filas desse tipo para assistir jogos de futebol e outras atrações e de vários outros temas: concursos públicos, empregos privados, vestibulares, etc.
Com eu disse, o empresário sabe desse interesse – e, claro, o fomenta. Daí, quando não pode mais subir o preço, começa a tirar vantagem da luta existente entre os consumidores. Estes, abandonados a si mesmos, lutam pelo direito de adquirir ingressos. Às vezes, como se fosse a aquisição da passagem para o último voo de saída do planeta que está em vias de explodir. Chama a atenção o fato de que os cambistas e demais tipos de atravessadores apresentaram os elementos para que os fornecedores pudessem imitá-los.
Assim, esse conhecido passa-moleque vai vingando como estratégia de faturamento, fundada em larga medida na complacência dos consumidores que vão aceitando o fato como natural. Afinal, o ato de furar a fila vai se tornando banal e assim consegue passar despercebido.
__________
1Conf. Michael J. Sandel, "O que o dinheiro não compra". Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, p.40.

MINHA GIOVANA NO FEMUSA ENTREGANDO O VIOLÃO AO ARTISTA SORTEADO

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BRINQUEDO DE CRIANÇA!

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