Se não podemos ir até o Flamengo, nosso time do coração - digo nosso por fazer parte da maior torcida de um clube do mundo, incontestavelmente-o Flamengo vem até nós. Parece coisa de fanático, mas creio que qualquer um que gosta de futebol consegue entender isso.
Nos idos de 2000, um amigo, não menos apaixonado pelo Flamengo do que nós, teve a brilhante ideia de forma um time na cidade-sede de do Pelotão da PM cujo comandante e era ele. Politizado como era, para ficar bem com todos na cidade e não atrair a simpatia dos outros torcedores, grande minoria, uniu os dois nomes. Flamengo e Piranga, e chamou então o seu time de Fla-Piranga. E não é que deu certo?!
O então Tenente Brito, que já havia angariado a simpatia de todos na região e da Polícia Militar, por seu trabalho e carisma, durante tantos anos (ele que foi levado por mim, para ficar somente alguns meses, com a promessa de em breve conseguir sua transferência para a cidade de origem-Ubá), emplacou mais uma ação boa e de repercussão. O FLA-PIRANGA.
Como Flamenguista, eu não poderia ter ficado de fora da história do time. Joguei por duas vezes, ao lado do meu amigo, que, com certeza, não poderia ficar de fora. Era o dono das camisas, da bola, do time. Era o Comandante. Nem o Comandante do Batalhão, nem outras autoridades da região eram titulares absolutos como o Brito. Ele "ganhou" essa condição...fora os motivos citados, o moço jogava bem. Não como eu. Mas jogava.
Estou ansioso por um convite para voltar a vestir o "manto". Mas depois que fui para a reserva, como a maioria dos jogadores do time, nossos dias ficaram mais curtos, nossas semanas precisam de mais dois ou tres dias, porque esse é nosso perfil: não somos homens se aposentam para ficar parados...segue o jogo.
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