O
AMOR É A PAIXÃO DE PIJAMA.
Não amamos o que fazemos: somos
apaixonados pelo que fazemos. E explicamos a diferença. O amor acomoda, a
paixão impulsiona. O amor espera flores, a paixão envia flores. O amor dorme, a
paixão desperta. O amor une, mas só a paixão é companheira. Por isso, a paixão
é mais desafiadora. E a gente adora desafios. Paixão exige descoberta
constante, entusiasmo constante, humor constante. Viu, a gente avisou que não
era fácil. Amor também pode ser bom, mas, uma vez conquistado, recolhe-se ao
convívio morno, troca-se o cinema pela televisão; o passeio, pela poltrona; o
inesperado, pelo previsível; as palavras novas, pelas frases antigas; a roupa,
pelo pijama. Porque pijama não é roupa: é um estado de espírito onde o descanso
se transforma em indiferença. E por melhor que seja, mesmo aquele de pura seda,
torna-se dispensável quando a paixão chega. A paixão anda nua e só se veste por
boas causas: roupa sob medida para jantares românticos ou roupa larga para
passeios pelo campo. Por isso, não deixamos que nossa paixão vista pijama e se
transforme naquilo que chamam amor. Somos uns eternos apaixonados por
comunicação.
(Texto
do Portifólio da Vitória Comunicação Estratégica)

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