3. “Sangria desatada”
No século 16, era sangue para todo lado
Ainda antes de Hipócrates, durante o século 5 a.C., os médicos tinham o costume de sangrar o paciente para expelir os agentes da doença que o acometia. Mas, às vezes, a prática saía pela culatra e o doente embalava num sangramento que podia o levar à morte. Essa hemorragia, também conhecida como fleborrexis, ainda era praticada no século 16. "É verdade que há pouco roguei em uma carta que não sangrasse mais!", escreveu a madre Maria Bautista à priora de Valladolid, na Espanha. Esse sangramento descontrolado exige cuidados rápidos e eficientes. Assim, quando dizemos que alguma coisa não é uma "sangria desatada", estamos querendo dizer que ela não precisa ser resolvida com urgência desmedida. JOANA SANTOS. (AVENTURAS NA HISTÓRIA - Ed. Abril)
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