NOSSA CRUZ!
Seis, horas...Ave Maria!
Todos nós temos nossos
desenganos, nossas tristezas, nossas dores, nossas desventura e decepções.
É um imperativo da nossa condição
humana de lutar para vencer e se realizar.
Todos nós, por mais felizes que pareçamos,
temos também nossos sofrimentos físicos e morais.
Enfim, todos nós temos uma cruz;
e é nossa obrigação carrega-la com resignação e confiança, até o fim, quer seja
por caminhos suaves ou por estradas difíceis!
Nossa Cruz, entretanto, nem
sempre é um peso a mais na longa caminhada pela vida. Não!
Ela pode ser nossa força na vida
e nossa consolação na morte...nossa glória na eternidade!
Ela pode ser traduzida em dores
materiais, como apenas um símbolo que represente a luta pela glória suprema no
céu!
Mesmo nas maiores alegrias
terrenas, mesmo na aparente felicidade, o mundo não deixa de parecer um vale de
lágrimas, tanto pelos nosso sofrimentos, quanto pelas dores alheias.
Há sempre uma lágrima a rolar em
alguma face.
Há sempre um gemido a ecoar em
nossos ouvidos; há sempre em torno de nós, alguém padecendo ao carregar a sua
cruz.
E seria imperdoável egoísmo de
nossa parte, se esquecêssemos os problemas dos que nos rodeiam. Pois o certo é
ajudar aos nossos companheiros de jornada, quando na felicidade, nos sentirmos
libres da nossa cruz. Essa cruz identificada por apenas do corpo e da alma.
Porque na realidade, há sempre
alguém necessitando de ajuda.
Eles estão aí...nas calçadas, sob
marquises, nas ruas, nos asilos, nos orfanatos, nas casas transitórias, nos
albergues, nos hospitais, nas penitenciárias, nos manicômios, nas tabernas, nas
noites solitárias e frias, no nosso trabalho, ao nosso lado e muitas vezes, em
nossa própria casa.
Há muita cruz pesada pela vida
afora.
Há muita gente precisando de
ajuda para carrega-la ao seu calvário.
Se nos sobra força, se nossa a
nossa não é tão pesada, ajudemos ao nosso semelhante eu cambaleia, que geme,
que se curva ao peso da sua.
É uma imposição da própria vida,
para que a nossa, jamais nos faça curvar sob um peso inesperado...o peso da
nossa própria consciência
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