Em Extrema-MG, dupla de serviço de madrugada, passando pela rodovia, 381, toda deserta, com chuva, por volta de 03:00 horas, deparou com um veículo às margens, com pneu furado. Sem conhecer quem estava no veículo, os dois militares foram até eles. O problema era simples: Os dois pneus furados. A família, Pai, Mãe e duas filhas pequenas, aguardavam naquele local escuro e frio. Os militares não só levaram os pneus como arrumaram um lugar para a familia tomar café enquanto o carro ficava em condições de ficar pronto. Passaram por cima da norma, uma vez que não era permitido "dar carona" na viatura. Não era uma ocorrência que demandasse o transporte de civis na viatura. Sem tempo para perguntarem de onde eram e para onde iriam aquelas pessoas, devido a um acionamento para atendimento a uma ocorrência policial, a família então foi deixada no local para retorno ao seu destino.
Dois dias depois, já no quartel para cumprir a escala de serviço, durante o dia, o telefone do quartel toca e quem atende foi o O Cabo daquela dupla, o Arizênio. Do outro lado da linha a pessoa disse: " Cabo Arizenio. Sou o Coronel (...) da ativa. Você e seu colega nos deram apoio na madrugada de domingo para a segunda. Tentei te ligar aí de manha e não consegui. Eu quero em nome da minha família agradecer a vocês dois. Anote o meu telefone e endereço. Eu tive orgulho de ser Policial Militar e ainda mais diante de uma fato presenciado pela minha família que será eternamente grata. Para vocês foi só uma atuação de rotina, mas vocês não sabe o bem que nos fizeram e dos transtornos que nos livraram até no dia seguinte.
Lembro-me daquela máxima "Fazer o bem sem olhar a quem".
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