quarta-feira, 21 de maio de 2014

Policiais Civis pedem DESMILIARIZAÇÃO das PMs (Engraçadinhos)

SEGURANÇA PÚBLICA

Policiais civis e federais fecham praça Sete em manifestação

Paralisação de 24 horas também ocorre em outras cidades pelo Brasil, e pode se tornar greve, segundo sindicatos; categoria pela desmilitarização a polícia

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PUBLICADO EM 21/05/14 - 11h46

Policiais civis iniciaram paralisação de 24 horas, na manhã desta quarta-feira (21), e realizaram uma passeata saindo da rua Diamantina, no bairro Lagoinha. Na sequência, eles se concentraram na praça Sete, no centro da capital, fechando o local. O movimento acontece também em outras cidades pelo Brasil.

Cerca de 50 policiais entre civis e federais, e um carro de som, deram vida ao manifesto, que também contou com adesão de integrantes da Polícia Federal. O grupo passou pela avenida Antônio Carlos, ocupando a faixa da direita. A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHtrans)  informou que os policiais chegaram à praça Sete por volta das 12h, prejudicando o trânsito na região. A categoria, que mantêm 30% do efetivo em atuação, fechou o trânsito nas avenidas Amazonas e Afonso Pena e ficou no local por cerca de uma hora e meia, quando as vias foram liberadas.
Ainda na praça Sete, eles queimaram quatro caixões, pneus e jornais velhos para simbolizar a destruição da atual política de segurança pública. Os federais secaram gelos para criticar a atuação da Justiça, que, segundo ele, solta os que são presos. Um elefante branco inflável com a inscrição 96%, representando a ineficiência nos inquéritos policias, foi montado.
O que querem
Os servidores pedem mudanças no sistema de segurança pública do país. Entre as principais reivindicações está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51, que prevê a desmilitarização da polícia. Enquanto essas categorias pedem a aprovação da PEC, o comandante geral da Polícia Militar (PM) de Minas, coronel Márcio Martins Sant’Ana, foi nessa terça ao Ministério da Justiça, em Brasília, expor a opinião contrária da corporação.
A PEC 51 foi apresentada em setembro de 2013 pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). A proposta tramita na Comissão Especial de Segurança do Senado e ainda tem que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir para votação no plenário. Não há previsão para que os 81 senadores votem a PEC, mas a discussão ganhou força após as manifestações populares do ano passado e a morte de Cláudia Ferreira, arrastada após cair de uma viatura militar no Rio de Janeiro.
Se a PEC for aprovada, os Estados terão autonomia para estruturar seus órgãos de segurança da forma que acharem mais adequada, mas unificando as polícias militar e civil. Os policiais terão caráter civil e vão atuar na prevenção e na investigação de crimes. A polícia seria dividida em municipal, responsável pelos crimes de menor potencial ofensivo, e estadual, atuando contra todo tipo de criminalidade.
"A importância de se aprovar a PEC é que não haveriam duas estruturas se digladiando no Estado e a concentração de forças das duas polícias (militar e civil), formaria a polícia estadual, mais efetiva, ágil e eficiente", avaliou o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), Denilson Martins. Para ele, o fim da Polícia Militar trará benefício direto para a sociedade. "O fim da militarização é importante para acabar com a doutrina militar, em que o cidadão é visto como inimigo", completa.
A morte do soldado da PM André Luiz Neves, na última sexta-feira (16), por um bandido também foi lembrada. O suspeito já teria sido preso cerca de 16 vezes antes de cometer o crime. Neves foi assassinado quando tentava impedir um assalto no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha. "Precisamos de melhorias das condições de trabalho. As delegacias, por exemplo, estão sem condições de atender. Precisamos mostrar que a onda de criminalidade está alta e está tomando conta da cidade", acrescentou José Maria de Paula, diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol).
A crítica do Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais é mais direta ao modelo do trabalho policial atual. "O modelo de investigação hoje é falho e, por isso, muitas vezes a Justiça não tem como sustentar a prisão. Mas o índice de eficiência de apenas 4% não é aceitável", afirmou o presidente do sindicato, Rodrigo Porto.
Atualizada às 14h16

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